19 junho 2009

onde você estiver

Você para onde eu sempre volto quando tudo se desmorona. Refúgio que criei para sobreviver a estas noites impossíveis. Quando minhas cicatrizes ressangram. Quando o mundo me maltrata e não há para onde fugir. Quando tudo estiver indo bem, quando tudo também se desfizer. Será que se lembra? Será que também se controla para não chorar? Porque enquanto você lembrar, é de verdade. A prova que é possível. Que foi possível. Estas ilusões que até hoje presigo. Por uma noite a mais. Para sermos felizes como nunca ninguém foi capaz. Juntos ou não. Minha nesga de lua entre nuvens sombrias. Não se esqueça de mim.

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