28 março 2008

E agora. Quem vai tomar conta de mim. Me cingir nos braços até que adormeça e essa dor desista de socar minhas entranhas. Quem vai prometer, e conseguir que acredite, em dias melhores? Menos piores, trato feito. Hoje eu me vendo barato. Ao longe o Cristo até parece que se oferece mas eu não me engano. Ele, de concreto, é incapaz de um abraço.
Eu bem tento. Minhas promessas falidas há muito não me consolam mais. E meus braços em vão se esforçam, não me abarcam inteira. Mas por hoje é tudo o que eu posso fazer.

Um comentário:

.Intense. disse...

Não sei mais como vim parar aqui.
Mas gostei mto.