07 abril 2010

construção

Feito de abraços e roçares urgentes e saliva sorvida. Com vontade. De cabeça perdida entre pernas. Construído corpo-a-corpo, carícia em carícia.
E não serão olhos como os meus, minha boca, minhas mãos replicadas. 
Nem é meu o ventre que cresce, cresce... até explodir para o mundo esse seu filho que não guardei na barriga.

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