11 janeiro 2014

"O que a memória ama, fica eterno. Te amo com a memória, imperecível."
Adélia Prado


Um membro amputado dói, muito depois da cirurgia. Seis pés debaixo da terra
e ainda a coceira chata, a picada, o fogo que não tem maneiras de ir embora. Como se ao corpo ardesse a saudade do pedaço arrancado que ainda sente como seu.
O amor que se perde queima a dor de um membro fantasma.

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