Ah... feliz ano novo, vida fatiada em dúzias, esperança engarrafada no espumante da meia-noite, renovada na fita que é amarrada no braço, na cor do pano que nos esconde o sexo, nos fogos que por eternos minutos desviam nossos olhos para longe do cotidiano de contas vencidas.
Daqui a algumas horas o ano se tornará oficialmente passado, diluido em lembranças vagas, acontecimentos revistos apenas em almanaques de colecionador e rememorados nas histórias que nós mesmos, velhos decrépitos, contaremos aos nossos ciber-netos nos aniversários e em todas as comemorações oficiais do calendário. Cantaremos velhos hinos da juventude, desconhecidos do novo mundo onde a música é feita por combinações matemáticas de um super computador, falaremos do dia em que aconteceu A grande Tragédia, qualquer que tenha sido, o que fizemos naquele dia, como, onde, os porquês... E contaremos daqueles olhos de mar revolto que sorriram segundos antes do ano novo. Ah... bendita calcinha!!
6 comentários:
Gostei do texto.
Beijos do CC.
esse ano joguei superstições no lixo e usei cueca preta
será que dá azar?
bom ano para voce
foi o texto mais bacanudo que li sobre o ano que se foi e o que chegou. lindo! e a calcinha aqui foi branca... e a sua? claro que tratei de amarrar fitas coloridas escondidas pelo corpo, pq essa coisa de só ter paz me deixa entediada, mas nao quis quebrar o costume.
ah, eu nao conheço os italianos, mas os franceses, ai, ai, ai... eles sempre foram otimos!
bjs
oi nandi...com pressa ...passo pra te dar um alô...e aí...vamos nos ver na cidadde maravihosa?...me escrevve no rasgamortalha ou me manda um email...abraços
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