15 maio 2006

fruta mordida

Me lambe primeiro. Suga meu corpo salgado e tempera meu desejo com seu hálito morno roçando minha nuca, dilata minhas pupilas. Quero suas mãos geladas aquecendo minha espinha, minha temperatura estourando o mercúrio. Chupa minha boca e deixa meus lábios edemaciados esperando mais. Me cheira depois. Roça essa barba incipiente nas minhas coxas, seus lábios depositando promessas, alucinando minha pele eriçada. Me abraça inteira, inunda meus poros. Quero você na veia. Me morde, trinca meus peitos com fome de bárbaro e me faz decolar.

5 comentários:

Claudio Eugenio Luz disse...

Narrativa rapida como uma navalha, sem tempo para respirar.

hábeijos

Anônimo disse...

U-au.





Só isso? Mais nada para dizer?


Não! Roubou meu fôlego! =D

Estupenda, putz, legal mesmo! Valeu hein!

Desiree disse...

nooooossa, que delícia, hein??? adorei!

Fugu disse...

Tem gente que gosta das rapidinhas íntimas. Mas seu texto, rapidinho e íntimo, faz o tempo se expandir. Lindo mesmo. Beijo você.

Garagos disse...

Dank, Nandi, vc escreve mto melhor ;)

bjs