Marineicreide,34, é pessoa feliz apesar do nome. Leva vida simples e honesta. Casa, filhos e o Lucimarildo,38, seu marido pela graça de Nosso Senhor, que voltou ontem como que nunca tivesse partido. Exigiu o de sempre sem dar conta que outros costumes se instalaram em sua falta. Largara a prestação do fogão à lenha e tudo o resto numa manhã solarenta.
Marineicreide é mulher de consciência e tem o perdão no coração. Só não pode contra o costume. E Francisneuson, cheirinho de capim cidreira, tinha se convertido em hábito de muita valia.
9 comentários:
Hábitos,nem sempre deitam raizes;depois, sempre é bom outros ares.
hábeijos
marineicreide vai ao paraiso!
Sempre fui fascinada por essas composições de nome, um jeito de duplicar o efeito dos laços paternos. Pai e mãe carimbados no nome e no sobrenome. Na minha sociologia furreca, isso é um jeito de esconjurar o fantasma da infidelidade e do pai desconhecido. Como se o pai dissesse: é meu e assino a obra em duas vias. rsrsrs Daí a sutileza do seu conto. Todos esses filhos de pais duplamente reconhecidos sassaricando alegremente pela vida é genial. beijo você!
Hábito? Hmmm.. Franscinelson costuma passar alguns minutos diários trancado num armário? =D
hahahaha.... que nominhos, hein? mas lembrei da minha manicure que está juntando $ para trocar de nome, pois disse que ninguém merece chamar rosenildes... hahahahaha
=D Valeu! Adoooooooooooro esse teu blog! Escreve na medida certa sem decolar, mas também sem colar no chão \o/
resta saber se nasceram o Marineimarildo e a Lucicreide ou o Marineineuson e a Franciscreide. huahauhauhau
muito bom!
ahahahahahahahahahahahah
muitoooo bom!!
Até porque os costumes são uma questão de cultura, que deve ser preservada!
:)
ah depois que entra na rotina não tem mais jeito!
gostei, viu?!
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