cativo

Ela tinha-o cativado pela glande.
Não chama a atenção à primeira vista. Se passasse por ela na rua provavelmente não se voltaria para olhar seus outros angulos. Parecia inofensiva. Quase inocente. As coisas começaram a mudar quando lhe dirigiu seus olhares inquisitivos e sempre tão doces. O par de olhos castanhos mais comuns do mundo. E nenhum outro com aquele brilho exato que o tirou do eixo. As suas palavras tinham a capacidade inédita de o surpreender. Gostou. E ficou semanas procurando a tal covinha no canto da boca que o fazia charmoso... Talvez a barba atrapalhasse... raspou. E o espelho continuou lhe negando a bendita a cada nova careta. Sorriu. Não tinham sido seus olhos ou as palavras, ou qualquer parte da sua anatomia que o tinham conquistado em definitivo.

Surpreso ele próprio com a resposta tentou outras... não havia. Nem mesmo a boca, fruta madura esperando ser colhida que o atormentara nas ultimas noites. A verdade era essa. Onde achar outro alguém que, por respirar, lhe deixasse a glande tão inchada e pulsante?