21 junho 2009

memória

Faltam-me a palavra. Ela foge. Faz graça e se escapa entre meus dedos, feito criança traquina. Se enrola na minha língua, sinto-a aqui, na ponta. Sabe? Dançando e rebolando entre meus dentes. Para em seguida soltar uma longa gargalhada e mais uma vez se esquivar. Persisto. É das fáceis. Vem em todos os dicionários. Ai! Me espera um pouco que eu consigo. Vou dizê-la. Deixa apenas esvaziar minhas idéias, vasculhar esta desordem que é minha cabeça tonta, que ela de certeza aparece. Escondida entre as contas do mês e a briga com Maria. Não me apressa! Vou lembrar. Não vá ainda. É importante, juro. Droga, quase. Por um momento pensei... Já sei!... Eu disse que lembraria. Mas você não esperou. E já está longe demais para ouvir. Agora que não tenho mais como esquecer.

Um comentário:

Anônimo disse...

Uiii... Também me acontece montes de vezes...é uma chatice!... lol
Beijinhos :)
C.